terça-feira, 22 de setembro de 2015

SIMPÓSIO ESPÍRITA




O INSTITUTO ESPÍRITA VIDA convida você:
- PALESTRANTE ESPÍRITA;
- PROFISSIONAL DA ÁREA DE SAÚDE
- INTERESSADO NOS TEMAS ABORTO, SUICÍDIO E EUTANÁSIA.

Para participar do Simpósio Espírita VIDA E MORTE EM DEBATE.

Quando?
- 29 de novembro de 2015 (Domingo)

Onde?
- Auditório da Escola Espírita Maria de Nazaré – Rua Bom Conselho, 248 - Arruda- Recife/PE. 

Entrada
-Um quilo de alimento não perecível
(O alimento recebido será doado para as atividades de assistência social da Escola)

As expositoras convidadas farão palestras sobre temas adjacentes à temática central. São elas:
* Djenane Mendonça (FRATERNIDADE ESPÍRITA PEIXOTINHO)
* Rúbia Prado (PSICÓLOGA, PARAPSICÓLOGA E TERAPEUTA HOLÍSTICA)
* Rosane Nicéas (Presidente da ASSOCIASSÃO MÉDICO ESPÍRITA DO ESTADO DE PERNAMBUCO)
* Ednar Santos (FEDERAÇÃO ESPÍRITA PERNAMBUCANA)
Qualquer dúvida, estamos à disposição.

Fraternalmente,Micheline Gonçalves - Coordenadora Geral
Iraponan Arruda - Coordenador de Orientação Doutrinária
Rita de Cássia Valença - Coordenadora de Articulação Institucional e Divulgação- Instituto Espírita Vida – Recife/PE

Fone para dúvidas: (81) 9.8869-1548 (vivo); 9.9980-3384 (tim)
E-mail de Inscrição: institutovidape@gmail.com 
Programação do Evento
HORÁRIO
ATIVIDADE
EXPOSITORA/RESPONSÁVEL
8:30
Momento artística
Andréa Ferraz 
9:00 - 10:00
Palestra - Eutanásia
Djenane Mendonça
10:00 -10:20
Intervalo
-
10:20- 11:30
Palestra – Suicídio
Rúbia Prado
11:30 - 12:00
Debate
Djenane Mendonça e Rúbia Prado
12:00 - 13:30
Almoço
-
13:30 - 14:00
Momento artístico
Andréa Ferraz 
14:00- 14:20
Instituto Espírita Vida
Micheline Gonçalves
14:20 - 15:20
Palestra - Aborto
Rosane Niceas
15:20 - 16:30
Palestra- A Reencarnação
Ednar Santos
16:30
Debate
Rosane Niceas e Ednar Santos
17:00
Encerramento
Coordenadoria do Instituto Espírita Vida

 "Ide pelo Mundo e pregai o Evangelho a toda Criatura." Jesus. (Marcos 16:15)"


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

SOFRIMENTO E EUTANÁSIA




Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Religião dos Espíritos. Lição nº 23. Pagina 59.


Quando te encontres diante de alguém que a morte parece nimbar de sombra, recorda que a vida prossegue, além da grande renovação...
Não te creias autorizado a desferir o golpe supremo naqueles que a agonia emudece, a pretexto de consolação e de amor, porque, muita vez, por trás dos olhos baços e das mãos desfalecentes que parecem deitar o último adeus, apenas repontam avisos e advertências para que o erro seja sustado ou para que a senda se reajuste amanhã.
Ante o catre da enfermidade mais insidiosa e mais dura, brilha o socorro da Infinita Bondade facilitando, a quem deve, a conquista da quitação.
Por isso mesmo, nas próprias moléstias reconhecidamente obscuras para a diagnose terrestre, fulgem lições cujo termo é preciso esperar, a fim de que o homem lhes não perca a essência divina.
E tal acontece, porque o corpo carnal, ainda mesmo o mais mutilado e disforme, em todas as circunstâncias, é o sublime instrumento em que a alma é chamada a acender a flama de evolução.
É por esse motivo que no mundo encontramos, a cada passo, trajes físicos em figurino moral diverso.
Corpos - santuários...
Corpos - oficinas...
Corpos - bênçãos...
Corpos - esconderijos...
Corpos - flagelos...
Corpos - ambulâncias...
Corpos - cárceres...
Corpos - expiações...
Em todos eles, contudo, palpita a concessão do Senhor, induzindo-nos ao pagamento de velhas dívidas que a Eterna Justiça ainda não apagou.
Não desrespeites, assim, quem se imobiliza na cruz horizontal da doença prolongada e difícil, administrando-lhe o veneno da morte suave, porquanto, provavelmente, conhecerás também mais tarde o proveitoso decúbito indispensável à grande meditação.
E usando bondade para os que atravessam semelhantes experiências, para que te não falte a bondade alheia no dia de tua experiência maior, lembra-te de que, valorizando a existência na Terra, o próprio Cristo arrancou Lázaro às trevas do sepulcro, para que o amigo dileto conseguisse dispor de mais tempo para completar o tempo necessário à própria sublimação.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

SUICÍDIO



Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Religião dos Espíritos. Lição nº 48. Página 119.

     No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.
Atormentada de dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.
Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento intimo, porque surgem os desequilíbrios conseqüentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências próximas.
É assim que após determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições.
Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.
Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura;
os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo;
os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares;
os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil;
os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo,
e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.
Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.
Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.
Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.



 Leia também: PEREIRA, Yvonne do Amaral. (Espírtio Camilo Cândido Botelho MEMÓRIAS DE UM SUICIDA. Editora FEB,  2008.

Acesse: http://bvespirita.com/Memorias%20de%20um%20Suicida%20(psicografia%20Yvonne%20do%20Amaral%20Pereira%20-%20espirito%20Camilo%20Candido%20Botelho).pdf