Por Iraponan Arruda (Coordenador Geral do Instituto Espírita Vida)
Cada vez mais estamos
conscientes que estudar é preciso, trabalhar é necessário e amar ao próximo o
melhor caminho para chegar à Deus.
O trabalho, a consciência
do trabalho, da atividade constante em prol de nós mesmo e de outrem, é
necessidade evolutiva e oferecida a todos em igualdade de condições, depende de
nós, diante das responsabilidades assumidas, colocarmos a prova as nossas
atitudes.
Nos mundos mais evoluídos
e nos inferiores, a natureza do trabalho não é a mesma, pois que ela está
diretamente ligada às necessidades de cada um, sendo a inatividade, a
ociosidade, um verdadeiro suplício
Diz o Cap. XXV, E.S.E - item
3:
“Se Deus houvesse isentado o homem do
trabalho do corpo, seus membros estariam atrofiados; se o houvesse isentado do
trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado
de instinto animal; por isso, lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse:
Procura e achará, trabalha e produzirás; dessa maneira, serás o filho das tuas
obras, delas terás o mérito e serás recompensado segundo o que tiveres feito”.
Há, entretanto, uma outra
forma de trabalho, este que não rende moeda, nem produz conforto maior,
tampouco crescimento permanente da conjuntura econômica. Este é o
trabalho-abnegação, do qual não produz troca ou remuneração, mas que redunda em
crescimento de si mesmo no sentido moral e espiritual. Modernamente a este
trabalho dá-se o nome de TRABALHO VOLUNTÁRIO.
Jesus é exemplo dos dois
tipos de trabalho. Enquanto carpinteiro, dedicado, com José laborava. Ele, ativamente,
mostrando a importância do trabalho, ensinando que o trabalho em atividade
honrada é o dever primeiro para a manutenção do corpo e da vida terrena.
Seguidamente a isto teve Jesus um ministério de amor, um verdadeiro trabalho de
autodoação até o sacrifício da própria vida.
Seu exemplo infunde
coragem estimula o trabalho-serviço, o trabalho-redenção, fraternal, procurando
manter a sociedade unida, acalentando os menos favorecidos, dando conforto aos
necessitados de toda ordem, sem esquecer os nossos irmãos de outros reinos.
Realiza o teu
compromisso, por menos significante que te pareça, pois que esta será a base
para grandes realizações futuras.
Às vezes é preciso grandes catástrofes para despertar o bem em nós. Acredito sempre que depois das tempestades, o sol nasce com mais brilho. É preciso despertar consciências e talvez agora de maneira mais ampla e urgente. Porque é urgente reeducar.
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que
recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”
Pedro 1: 4.10.