terça-feira, 1 de outubro de 2019

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de Valorização da Vida Humana  



terça-feira, 10 de setembro de 2019

SUICÍDIO


Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Religião dos Espíritos. Lição nº 48. Página 119.
Estudos e Dissertações em torno da Substância Religiosa de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.
Questão nº 957. Reunião pública de 03/07/1959.

     No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.
Atormentada de dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.
Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento intimo, porque surgem os desequilíbrios consequentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências próximas.
É assim que após determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições.
Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.
Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura;
os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo;
os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares;
os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil;
os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo,
e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.
Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.
Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.
Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus

sábado, 24 de agosto de 2019

FALTAS OCULTAS



Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Fé, Paz, Amor. Lição nº 06. Página 38.

De modo geral, o delinquente confesso sofre, de imediato, a sentença que lhe é cominada pelos tribunais de justiça, recolhendo-se ao cárcere expiatório ou à penitenciária reeducativa. A pública humilhação do banimento social de que se vê objeto, muita vez, nele sazona os frutos amargos do remorso, preparando-lhe, em breve tempo, a marcha reparadora.
Entretanto, quase todos nós, na experiência da vida física, somos portadores de faltas ocultas que o magistrado terrestre não conheceu.
De permeio com a nossa plantação de esperança e boa vontade, por isso mesmo, ressurgem na vida espiritual, carreando conosco a úlcera escondida de nossa frustração, reclamando remédio e tratamento.
Semelhantes lacunas quase sempre decorrem de antigos desafetos que acalentamos deliberadamente no instituto doméstico, de tendências inferiores que nada fazemos por extirpar; de vícios disfarçados que nos deformam o sentimento ou de atos clamorosos de ingratidão ou injustiça que perpetramos na senda rotineira; na defensiva do próprio orgulho ou na calamitosa preservação do egoísmo que nos assinala.
Com elas projetamos nas existências alheias impactos de enfermidade e desgosto, desânimo e treva que são debitados à nossa conta.
Em verdade, no Mais Além, pelo amparo dos Benfeitores Prestigiosos que conquistamos, a paz e a beleza, o reconforto e a alegria tecem o doce ambiente que nos rodeia por fora; todavia, adentro de nós, a consciência erigida em reto juiz não nos perdoa, convocando-nos à confissão voluntária, tanto quanto ao pedido urgente de reajuste.
É por isso que, muitas vezes, em ampla floração de prosperidade material, na Terra, somos visitados por moléstias soezes, quando não somos surpreendidos por insucessos e desgostos, empecilhos e lágrimas, e é ainda por essa razão que, em plenitude de mocidade, muita vez conhecemos a morte dos mais belos sonhos e das mais altas aspirações, padecendo contratempos e dificuldades, a fim de seguir avante em escabrosos trilhos para o futuro.
Aproveitemos o tempo na lavoura do bem que nunca desfalece, porque muitos de nós trazemos da grande retaguarda as chagas imanentes de delinquência oculta, reclamando-nos hoje o exercício da caridade incessante e da renúncia sem limites para que o amanhã alvoreça na estrada como Benção de Deus sobre o nosso porvir.