sábado, 13 de fevereiro de 2016

MICROCEFALIA E O DIREITO AO ABORTO

(uma análise espírita dos fatos)

*Por Iraponan Arruda – Especialista em Psicologia e Direitos Humanos


O DIREITO DE ESCOLHA: 
Não há dúvidas que deve-se respeitar e reconhecer o direito que mulheres e homens têm de tomar decisões e fazer opções existenciais como a de engravidar ou não, de querer ou não dois, três, dez ou nenhum filho; em que momento da vida gestar e parir, ou evitar uma gravidez (note que evitar é antes de engravidar).

CADEIRA OBRIGATÓRIA:
Ter um filho é por si só uma grande responsabilidade que implica cuidados quase que permanente. Educação intelectual, moral, cultural, carinho, atenção, estímulos, desenvolvimento físico e psicológico são cadeiras obrigatórias para quem quiser embarcar na fantástica e feliz “aventura” de vivenciar a maternidade e a paternidade com responsabilidade.

A COLHEITA É OBRIGATÓRIA:
Todos concordam que é de entristecer o coração quando ouve-se o diagnóstico médico informando que a criança tão esperada tem alguma má formação, ou algum transtorno psiquiátrico,  principalmente quando a família não tem o conhecimento espírita. Para uma família espírita a criança é, na verdade, um espírito que já vivenciou outras vidas e que experienciará, nesta,  junto àquela família, momentos de renovação, de reajustes, da colheita obrigatória, do que se plantou em outras existências, como é o caso dos anencéfalos, dos dementados, dos aleijões, dos portadores de microcefalia e tantos outros.

SACRIFÍCIO NOBILITANTE
Nesses casos, quase sempre, os pais têm um passado escabroso de iniquidade e de dor a expiar. Poucos recebem esses espíritos como missão de amor, mas a grande maioria, em provação, os recebem como sacrifício nobilitante, com o fim de caminharem juntos à luz do amor, do perdão,  com foco na construção e reconstrução do ser existencial.
E a reencarnação cumpre, nesses casos, o seu papel canalizador do amor, onde o esquecimento do passado enterra o ódio, e guerras são postas nos museus, para que em todos nós impere o imenso amor de Deus.

POR QUE A MENTIRA?
Quando vemos matérias circulando nos jornais dando notícias equivocadas, de pessoas equivocadas, sobre o suposto direito equivocado de homens e mulheres poderem assassinar os seus próprios filhos, através do abortamento, como forma de livrarem-se de um possível problema, como a microcefalia, só entendemos o porquê dessa correria para se dar falsos informes, distribuindo a mentira, assinada por pretensos missionários da medicina e dos direitos humanos, quando percebemos a verdadeira intenção por trás da fala: as chances de participarem dos lucros milionários advindo das indústrias aborteiras internacionais, que lutam há anos para se instalarem no Brasil.

MAS SE O ABORTO É UM PROBLEMA, COMO PODE SER SOLUÇÃO?
Além do mais há os “alienados” necessários e utilitários, usados e treinados nos movimentos sociais ditos de minorias, nas universidades e escolas, pelas organizações aborteiras internacionais (NARAL, FORD e a própria ONU, através da sua “Comissão dos Direitos Humanos”, que defende o aborto como um direito humano da mulher) que lutam em nome de um suposto direito de escolha. Com seus gritos de ordem trazem o discurso falacioso do aborto como solução, sem sequer preocuparem-se, por alienação, lucro ou por pura maldade, com as consequências físicas, psicológicas, sociais e espirituais do abortamento, dolorosas tanto para o bebê, quanto para a mulher e os envolvidos no assassinato da criança. Consequências comprovadas pela ciência de cada área aqui citada.

CONSIDERAÇÕES
Deparando-nos com mais uma intentona contra a vida do nascituro, por meio da dita epidemia mundial do zika vírus, causadora da microcefalia (há discordâncias sérias no âmbito científico), a doutrina espírita nos dá a possibilidade de compreendermos toda esta tribulação que vem ocorrendo em meio aos achados de casos dessa má formação. Tais situações, em geral, tem suas causas em vidas passadas, onde, o espírito traz em seu perispírito a fôrma que moldará o novo corpo para a atual encarnação. As informações do passado esperará apenas o momento exato para a aplicação da lei de causa e efeito, de ação e reação, conforme explicado nos livros da Codificação Kardeciana.

Com isso, resta-nos, enquanto espíritas, e em nome do Espiritismo, alertar e esclarecer consciências acerca das ilusórias fugidas da responsabilidade de ser pai ou mãe de uma criança microcéfala.

Ninguém foge as convocações do reajuste com a Lei Divina sem graves consequências. O renascer é a maior prova do amor de Deus para conosco, na reparação das faltas do passado.

Oportunizar a gestação dos filhos, que são pérolas emprestadas dos “céus”, ainda que sejam “vitimadas” com má formação ou outras quaisquer dificuldades, é receber no ventre materno a imensa misericórdia Divina para refazer os passos e valorizar a vida humana, da fecundação a morte natural. 


*Iraponan Chaves de Arruda
Graduado em Gestão de Segurança Pública (foco: Controle da Natalidade e Soberania Nacional)
Pós-graduado em Psicologia e Direitos Humano (foco: Consequências Físicas, Psicológicas e Sociais do Aborto)

Palestrante e Coordenador de Orientação Doutrinária do Instituto Espírita Vida/PE

3 comentários:

  1. Parabéns Iraponan, o texto é claro e bastante elucidativo, trazendo os argumentos próprios ao esclarecimento sobre a vida que temos a obrigação moral de preservar.
    Contribuindo, sobremaneira, ao redirecionamento num caminho mais feliz para todos os envolvidos no processo.

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    1. Grato meu irmão querido!
      Suas considerações são de grande valor motivacional!
      Sigamos na defesa da vida!
      TFA

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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