INSTITUTO ESPIRITA VIDA - PERNAMBUCO
O ano de 2015 foi marcado pelo alerta
significativo do Ministério da Saúde quanto ao aumento de casos do nascimento
de bebês com microcefalia, especificamente no na região Nordeste, se comparado a
uma serie histórica dos últimos anos, que demonstram também, segundo as
estatísticas, uma maior incidência no Estado de Pernambuco.
Em meio a esta alteração da amostra
de ocorrências de casos de microcefalia em recém-nascidos, surge juntamente ao
fato, uma série de opiniões e recomendações para a descriminalização do aborto,
ou seja, a liberação para a interrupção voluntária da gravidez por meio da
prática do abortamento, em gestações de bebês Microcéfalos.
A este fato, que envolve toda a
sociedade brasileira, o Instituto Espírita Vida do Estado de Pernambuco, em
nome dos seus representantes legais, traz suas considerações a respeito do caso.
Primeiramente, como uma instituição
religiosa, sem fins lucrativos, que tem como cerne a defesa da vida humana desde a concepção, promovendo ações de esclarecimento, na visão espírita, sobre as consequências físicas, psicológicas,
espirituais e sociais da prática do aborto, entende que, a utilização do
livre arbítrio, que possui o ser humano, para o uso de suas vontades, restringe
as práticas que venham a violar o direito, do próximo, o direito à vida,
transgredindo as Leis de Deus, que são imutáveis. Pois, o primeiro de todos
os direitos naturais do homem é o de
viver (KARDEC, 2004 - Livro dos Espíritos - per. 880), assim como o é na
Lei dos Homens.
Os postulados Doutrinários da
Codificação Espírita, que se rege por uma fé raciocinada, mostram que a prática
do abortamento traz consigo consequências incomensuráveis, para a mãe, para o profissional que praticou e para
quem induziu a realiza-lo, levando consigo para outras vidas as marcas
do delito de um bem sagrado, a Vida; desvelando que o ser humano tem um
principio inteligente, do qual é imortal.
A permissão do nascimento, para que
um espírito desempenhe o que lhe é destinado, é permitir que a Lei de Amor seja
cumprida. É permitir que o outro retorne e refaça caminhos, antes feitos de
maneira tortuosa.
O uso de um acontecimento para
incentivar a legalização de uma prática comprometedora (o aborto) é não
utilizar-se de princípios básicos, como a compaixão, daquele se que está se
desenvolvendo com uma determinada dificuldade e, necessitará de todo o apoio
para seu desenvolvimento da forma mais saudável possível; o desrespeito ao
outro, induzindo o abortamento e levando a mãe às futuras consequências
físicas, psicológicas e espirituais que a prática resulta.
Os profissionais que entendem, na
prática, as consequências que a interrupção voluntária da gravidez irá causar,
e ainda assim a induz, é lavar as mãos para o verdadeiro dever social, o dever
de cuidar daquele que necessita de todo o apoio para sua motivação e bem estar
psicológico e social, para assim olhar com amor e carinho aquele ser que está
sendo gestado e que é seu fruto.
Estas crianças – microcéfalas- não
devem ser punidas pela falta de compromisso dos pais, gestores e profissionais,
que entendem de forma equivocada, que o melhor e mais rápido caminho para se
resolver o problema atual é legalizando o aborto.
Por isso que, enquanto cidadãos,
cristãos, conscientes do dever perante o próximo, se faz necessário levar ao
conhecimento de toda a sociedade a importância do esclarecimento dos fatos,
conscientizando sobre as diversas consequências, aqui citadas e que nada
ocorrerá nesta vida por um acaso. Todos os fatos que envolvem cada Ser estão
prescritos nas Leis Divinas.
Doenças quaisquer, como a
Microcefalia, não devem ser, nunca, o motivo para o Ser humano agir sob o
sentimento do egoísmo, chaga maior da humanidade, e findar a oportunidade do
próximo.
O
melhor caminho será sempre o AMOR.
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