domingo, 8 de outubro de 2017

ENCONTRO ESPÍRITA PRÓ-VIDA DE PERNAMBUCO


Participe do Primeiro Encontro Espírita Pró-Vida de Pernambuco!

VAGAS LIMITADAS                                                                                                                                                                                                                                       
Façam sua inscrição, GRATUITA, para o Encontro Espírita Pró-vida de Pernambuco.

Acesse o link para inscrição:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe31WpmQaSgzI2qNE1Itgj57WxMlAYz9-rt5ZiJ_JaerTnq-Q/viewform?c=0&w=1

segunda-feira, 26 de junho de 2017

EUA DIZ ÀS NAÇÕES UNIDAS: ABORTO NÃO É “PLANEJAMENTO FAMILIAR”



A nova delegação dos EUA às Nações Unidas rejeitou uma resolução sobre a “violência contra as mulheres” pois requeria que o aborto continuasse em países onde já é permitido.

Diferente dos EUA, o Canadá apresentou a resolução, que foi aceita por consenso. O governo canadense fez da “eliminação da violência contra as mulheres” uma prioridade de política externa.

Nós não reconhecemos o aborto como um método de planejamento familiar, nem apoiamos o aborto em nossa assistência à saúde reprodutiva“, disse o primeiro secretário dos EUA da ONU em Genebra, Jason Mack. Os EUA “devem se dissociar do consenso”, disse ele, conforme relatado pela Reuters.


O sexo do bebê é um fator decisivo para o assassinato sistemático de meninas no útero. Há mais de 37 milhões de meninas desaparecidas na China apenas por serem do sexo feminino. É também um problema na Índia e em outros países. Em 2012, uma investigação da Live Action revelou que as instalações de aborto na América estão dispostas a participar de abortos “seletivos”, isso significa que a mãe pode optar por abortar caso não esteja satisfeita com o sexo do bebê.

Em abril, o governo Trump retirou o financiamento do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUP) cujo o destino era a cooperação com o regime de aborto forçado da China. O presidente Trump também reintegrou a política da Cidade do México que impedia os impostos americanos de financiar o aborto e a promoção do aborto no exterior.

Trump escolheu o ex-governador da Carolina do Sul, pró-vida Nikki Haley, para servir como embaixador dos EUA na ONU.

Matéria extraída do endereço eletrônico: 
http://www.conservadorismodobrasil.com.br/2017/06/eua-diz-as-nacoes-unidas-aborto-nao-e-planejamento-familiar.html

quarta-feira, 14 de junho de 2017

GRAVIDEZ DE ADOLESCENTE DECRESCE AO CORTE DE FUNDOS PARA EDUCAÇÃO SEXUAL – REVELA ESTUDO



LONDRES, 08 Jun. 17 / 08:00 am (ACI).- Um novo estudo revelou que o índice de gravidez de adolescentes no Reino Unido diminuiu ao seu nível mais baixo desde 1969, depois que o governo cortou o financiamento das políticas de “educação sexual”, entre os quais estão o aborto e a contracepção.

Como indica ‘Catholic Herald’, o resultado do estudo The effect of  spending cuts on teen pregnancy (O efeito do corte dos gastos com a gravidez de adolescentes) se soma a um corpo crescente de pesquisa que expõem as falhas de décadas relacionadas a este tipo de políticas que, na verdade, aumentaram o número de adolescentes grávidas, abortos e mães solteiras.
Na pesquisa, foram analisadas estatísticas de ??149 municípios entre 2009 e 2014 e descobriram que, depois que o governo central e local sofreram cortes de orçamentos nos últimos anos para a “educação sexual” nas escolas e controle de natalidade, as taxas de gravidez de adolescentes caíram em 42,6%, entre 2008 e 2013.
Em 2014, apenas 4.160 adolescentes menores de 16 anos foram registradas como grávidas, um número 10% menor do que no ano anterior.
Por outro lado, os pesquisadores informaram que os números do Instituto de Estatísticas Nacionais mostram que o índice de natalidade entre as adolescentes diminuiu 8,7% no último ano.
“Existem argumentos que sugerem que o impacto (dos cortes) na gravidez de adolescentes pode não ser tão ruim quanto temiam e, de fato, os gastos com projetos relacionados à gravidez de adolescentes pode até ser contraproducente”, concluíram os autores da pesquisa David Patona e Liam Wright no ‘Journal of Health Economics’.
Em poucas palavras, acrescentaram, “o controle de natalidade reduzirá o risco de gravidez em atos sexuais que de qualquer maneira teriam acontecido, mas pode aumentar o risco entre os adolescentes que são induzidos a um acesso mais fácil ao controle de natalidade, tanto para começar a vida sexual, quanto para ter relações sexuais com frequência”.
Em 1999, a Grã-Bretanha teve um dos maiores índices de gravidez de adolescentes na Europa depois de 30 anos de educação sexual baseada em anticoncepcionais.
Então, a resposta do governo foi pagar às autoridades locais dezenas de milhões de libras esterlinas para ensinar mais “educação sexual” e controle de natalidade que facilite as meninas a conseguirem anticoncepcionais e a abortiva pílula do dia seguinte.
Em algumas escolas, foram abertas “clínicas de saúde sexual” e as autoridades locais nomearam profissionais para promover o “sexo seguro”. Além disso, um conselho contratou um “coordenador de preservativos”.
A nova pesquisa de Patona e Wright foi precedida de um estudo em 2009 de Teenage Pregnancy Unit (Unidade de Gravidez de Adolescentes), que também constatou que a política governamental estava falhando.
Entretanto, o último governo se comprometeu a continuar promovendo a “educação sexual”, pois é obrigatória no ensino médio, segundo a Lei da Infância e Trabalho Social de 2017.
A colunista e diretora do think-thank Centre for Policy Studies (Centro de Estudos de Políticos), Jill Kirby disse em um artigo que o aspecto mais marcante desta pesquisa é que “demonstra exatamente o que as pessoas especializadas nesta área vêm dizendo há vários anos”.
“Esta última descoberta, baseado em estudos anteriores, deveria ser um chamado de atenção a todos aqueles que não protegem os nossos jovens apegados a ideias ultrapassadas e prejudiciais”, concluiu.

Matéria extraída em: http://www.acidigital.com/noticias/gravidez-de-adolescente-decresce-ao-cortar-fundos-para-educacao-sexual-revela-estudo-13931/

quarta-feira, 7 de junho de 2017

FEMINISMO


Pelo Espírito Augusto Cezar. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Fotos da Vida. Lição nº 04. Página 18.

Pergunta-me você o que seja feminismo, talvez supervalorizando a minha capacidade de resposta.
O assunto, no entanto, me fez lembrar uma história, aliás, repetida por vários cronistas, interessados nas tradições populares.
Dou-lhe esta explicação para que você não me considere plagiário com adjetivos jocosos e zombeteiros.
Conta-se que Jesus, acompanhado por alguns discípulos, seguia, dos arredores de Jerusalém, demandando a cidade de Jericó.
O Mestre alterara o plano da excursão, através de muitas veredas, a fim de visitar necessitados e doentes.
Em dado instante, o grupo não soube acertar com o verdadeiro caminho e apareceu acalorada troca de opiniões.
Nisso, salientou-se, não longe, a figura de um viandante cuja presença pareceu providencial aos companheiros da Boa Nova.
Notando que o desconhecido se abeirava dos circunstantes, Simão Pedro barrou-lhe a frente e interpelou-o:
- "Amigo, acaso poderá a sua bondade informar-nos quanto ao exato caminho para Jericó?"
O desconhecido trancou a face que lhe evidenciava o descontentamento e replicou em seguida:
- "Quem lhe falou que sou guia de vagabundos? Tenho mais que fazer. Não me arrisco a contato com malfeitores e ladrões. Sigam para onde quiserem”...
Dito isso, afastou-se, estugando o passo e Pedro, desapontado, dirigiu-se a Jesus, comentando:
- "Mestre, viu só que insolência? Não é justo suportar desaforos! Decerto que o Céu castigará esse brutamontes, impondo-lhe a punição que faz por merecer”...
O Cristo ouviu, apreensivo, e ponderou:
- "Pedro, não julgue ninguém sem o conhecimento preciso... Quem será esse homem? Talvez seja um doente ou um desesperado"...
A expectativa reapossava-se dos apóstolos, quando surgiu, à frente deles, bela jovem carregando um cântaro de água na cabeça.
Simão Pedro adiantou-se, interpelou-a repetindo a petição que fizera ao viandante agressivo e exasperado.
- "O melhor caminho para Jericó?" – indagou a moça sorrindo.
De imediato, depôs no chão o vaso que trazia e passou a explicar com gentileza de que modo atingiriam a cidade sem obstáculos maiores. Além disso, encorajou os apóstolos à caminhada, com expressões de encantador otimismo.
Terminado o diálogo, ei-la retomando o vaso transbordante de água límpida, seguindo estrada afora...
Simão Pedro aconchegou-se a Jesus e lhe falou com intimidade.
- "Mestre, notou a diferença? O bruto que nos desconsiderou e essa menina generosa se parecem a um animal e a uma flor"...
Ante o Senhor, que se fizera pensativo, Pedro insistiu:
- "Senhor, qual será a recompensa que o Céu concederá a essa jovem que nos prestou um serviço tão grande?"
Jesus sorriu e falou ao apóstolo em voz alta:
- "Sim, Pedro, essa jovem será recompensada; e o prêmio dela será casar-se com o homem brutalizado que passou por aqui, a fim de que consiga educá-lo para Deus e para a vida."
Surpresa geral encerrou o assunto.

É isso aí, meu caro. Se a mulher nos abandonar à própria sorte, negando-se a cumprir a missão que o Céu lhe atribuiu, com certeza, nós todos, os homens vinculados ainda à Terra, estaremos perdidos...

quinta-feira, 4 de maio de 2017

2ª Conferência Nacional de Saúde da Mulher: entenda e participe!


No dia 11 de maio de 2016, considerando a necessidade de avaliar e discutir a Política Nacional de Saúde Integral das Mulheres, o Ministro da Saúde convocou a “2ª Conferência Nacional de Saúde da Mulher” por meio da Portaria 1.016, de 11 de maio de 2016, com o tema: “Saúde da Mulher: Desafios para Integralidade com Equidade”.
O encontro tem como objetivo propor diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e terá abrangência nacional, mediante a realização das Etapas Preparatórias; Municipais e/ou Macrorregionais; Estaduais/Distrito Federal; e Nacional, assim como Conferências Livres (Resolução no 537, de 19/09/2016).
O evento é muito importante para a saúde das mulheres, porém carrega em si um grande risco para a vida feminina embrionária, pela grande chance de se direcionar a legalização do aborto no relatório final do evento como diretriz para a “Política Nacional de Saúde Integral das Mulheres”, principal objetivo desta conferência.
A participação de todos os que defendem a vida é importante. 

Entenda melhor como participar assistindo o vídeo abaixo.


Confira as datas das conferências estaduais e municipais: 4 CRE – 2ª CONFERÊNCIA MULHERES 

terça-feira, 2 de maio de 2017

Líder pró-vida ocupará importante cargo no Departamento de Saúde dos EUA

Charmaine Yoest. Foto: American Students for Life.
WASHINGTON DC, 02 Mai. 17 / 05:00 pm (ACI).- 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

STF - LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

Apelo neste Momento tão grave em que o STF está prestes a legalizar o aborto no Brasil

Prezados(as) amigos(as) de ideal


Permitam-me fazer um apelo neste momento tão grave em que estamos à beira da legalização do aborto no Brasil pelo STF.

Seguem abaixo vídeos de uma palestra que mostra os vários e maravilhosos benefícios da maternidade, bem como outro, de apenas 15 minutos, supra-religioso e específico sobre LEGALIZAÇÃO DO ABORTO (há muitos espíritas favoráveis, vítimas de falácias veiculadas na mídia):

Vídeo da palestra "Um Anjo Chamado Mãe":



Legalização do Aborto - Verdades e Mitos:


E para os que se dizem contrários ao aborto, mas a favor da sua LEGALIZAÇÃO, segue a argumentação de EMMANUEL / CHICO XAVIER sobre a LEGALIZAÇÃO DO ABORTO:

“P- Estuda-se no Brasil uma forma de LEGALIZAÇÃO do aborto. Qual sua opinião? 

R- O aborto é SEMPRE LAMENTÁVEL porque se já estamos na Terra com elementos anticoncepcionais de aplicação suave, compreensível e humanitária, por que é que havemos de criar a matança de crianças indefesas, com absoluta impunidade, entre as paredes de nossas casas? 

Isto é um DELITO MUITO GRAVE perante a Providência Divina, porque a vida não nos pertence e sim ao Poder Divino. 

Se as criaturas têm necessidade do relacionamento sexual para revitalização de suas próprias forças, o que achamos muito justo, seria melhor se fizessem sem alarme ou sem lesão espiritual ou psicológica para ninguém. 

Se o anticoncepcional veio favorecer esta movimentação das criaturas, por que vamos LEGALIZAR ou ESTIMULAR o aborto?

Por outro lado, podemos analisar que se nossas mães tivessem esse propósito de CRIAR UMA LEI DE ABORTO no século passado, ou no princípio e meados deste século, nós não estaríamos vivos.” 

(Emmanuel, Livro Entender Conversando, 7. ed., p. 16-17, Editora IDE).

(Lembremos sempre que "a caridade cobre uma multidão de pecados" (1 Pd 4:8) e que "porque muito amou seus pecados foram perdoados" (Lc 7:47).


Material extraído de Blog: www.nazarenofeitosa.com.br

quarta-feira, 8 de março de 2017

UMA HOMENAGEM DO INSTITUTO ESPÍRITA VIDA PARA TODAS AS MULHERES BRASILEIRAS


PROJETO DE LEI QUE AMPLIARIA A REALIZAÇÃO DE ABORTOS NO BRASIL SAI DE PAUTA

Pressão popular e articulação de deputados pró-vida conseguiram impedir que a votação ocorresse neste 8 de março

O projeto de lei que poderia ampliar a prática do aborto no país, e que estava previsto para ser votado hoje, no Dia Internacional das Mulheres, saiu de pauta e não voltará à discussão pelo menos até a semana que vem. É uma vitória temporária, mas que merece o registro e o reconhecimento público dos esforços feitos por milhares de pessoas que se manifestaram junto aos seus representantes na Câmara dos Deputados, pedindo que tal projeto não fosse aprovado ou que fosse modificado, blindando-o contra o risco de virar instrumento da causa abortista.
O PL 7371/2014 aparenta ser inofensivo para um leigo, já que seu objetivo explícito é o de criar o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Seu avanço contudo, era impulsionado por parlamentares e instituições engajadas na legalização do aborto no país, já que o mesmo tornava possível o uso do dinheiro para a expansão da rede de hospitais equipados para o atendimento de abortos “não puníveis”, bem como a capacitação de profissionais para a realização dos procedimentos. Ou seja, haveria muito mais médicos no Brasil treinados para despedaçar o corpo de um feto no útero materno ou envenenar o bebê em gestação numa solução salina. Entenda melhor a artimanha do projeto aqui.
Pode parecer pouco, mas a simples retirada da pauta neste 08 de março é importante porque havia a tentação de deputados menos interessados no assunto cederem à pressão de feministas radicais, apenas para ganharem alguma visibilidade com o simbolismo da data. Se a votação ocorrer num outro momento, com o marketing oportunista reduzido, são maiores as chances de fazer os deputados entenderem as desonestidades por trás do texto.

É justo destacar a atuação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família. A decisão de tirar o projeto da pauta foi tomada na reunião de líderes dos partidos e a derrubada só foi possível graças a influência dos parlamentares Diego Garcia (PHS-PR), Flavinho (PSB-SP), Evandro Gussi (PV-SP) e Eros Biondini (PROS-MG).
Por 


terça-feira, 7 de março de 2017

A MULHER NA VISÃO ESPÍRITA


O eminente e culto professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, o nosso Allan Kardec, em comentário pessoal sobre a questão 202 de O Livro dos Espíritos, a obra fundamental do Espiritismo, afirmou que: “Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os homens” (75ª edição FEB, 1994, página 135).

Com isso, não deixou margem a qualquer dúvida quanto à necessidade de o Espírito encarnar ora em corpo masculino, ora em corpo feminino, diante das provas pelas quais tem de passar, uma vez que precisa progredir em tudo, razão pela qual a aquisição da experiência em cada novo corpo físico é de considerável importância. Reencarnar, como se sabe, literalmente significa entrar de novo na carne.

Nada obstante ser indiscutível a indispensabilidade de o Espírito estagiar ora em corpo feminil, ora em corpo masculino, com a importante finalidade de avançar na senda do progresso rumo a Deus, cumpre não perder de vista o especial papel do Espírito encarnado como mulher, tal como o registrou Léon Denis: “O papel da mulher é imenso na vida dos povos. Irmã, esposa ou mãe, é a grande consoladora e a carinhosa conselheira. Pelo filho é seu o porvir e prepara o homem futuro. Por isso, as sociedades que a deprimem, deprimem-se a si mesmas. A mulher respeitada, honrada, de entendimento esclarecido, é que faz a família forte e a sociedade grande, moral, unida! (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, 23ª edição FEB, 2000, página 178).

Neste passo é importante comparar o texto acima reproduzido com a pergunta 821 de O Livro dos Espíritos“As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?” E a sua resposta: “Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções da vida”.

Por outra parte, parece não haver dúvida que tanto a maternidade quanto a paternidade constituem verdadeira missão, no mínimo porque estão os pais incumbidos inerentemente de formar o caráter dos seus filhos.

Entretanto, não podemos esquecer que à mulher incumbe a realização de tarefas deveras especiais, a começar pela educação de seus filhos, geralmente em parcela maior de tempo – para dizer o mínimo. E como já sabemos, com a veneranda Doutrina Espírita, educação é o conjunto dos hábitos adquiridos.
Vale recordar que muitos anos atrás, pelo menos em Curitiba, a cidade onde vivemos, na esmagadora maioria dos casos, à mulher cabia cuidar de seus filhos. Ao homem competia, com o seu trabalho fora de casa, obter recursos suficientes para prover a família. Claro que à mulher restava ainda o ônus de se desincumbir de todos os demais afazeres domésticos. 

O seu papel era imenso, portanto, e enorme a sua responsabilidade, haja em vista que a ela cabia preparar o homem futuro (seu filho ou seus filhos, no sentido de seres humanos encarnados – homens ou mulheres).
Apesar disso, nem sempre o gigantesco trabalho de que a mulher era encarregada foi devidamente valorizado por terceiros. No entanto, não tem maior importância esta ausência de reconhecimento porquanto “A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las” (frase extraída de texto atribuído ao filósofo grego Aristóteles – 360 anos antes de Cristo).

Os tempos mudaram, os costumes em parte também, e as necessidades aumentaram, ao que se vê, aparentemente, por obra do próprio ser humano encarnado na Terra, que passou a criar outras necessidades, talvez em certa medida decorrentes de excelente publicidade veiculada diariamente, que tantas vezes faz com que a pessoa menos atenta ou menos reflexiva compre o que não precisa com o dinheiro que não tem.
Seja como for, houve mudanças.

As mulheres, em considerável número, passaram a trabalhar dentro e fora de casa, em jornada dupla, com ônus dobrado a toda evidência.
Nem por isso, no entanto, ficaram liberadas de seu compromisso maior: preparar o homem (ser humano) futuro, sobretudo se se considerar que “Deus apropriou a organização de cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, em relação com a delicadeza das funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados” (comentário pessoal de Allan Kardec sobre a questão 820 de O Livro dos Espíritos, edição citada, páginas 380 e 381).

Com efeito, como bem esclarecido na obra fundamental do Espiritismo: “Os direitos de homens e mulheres são iguais, as funções não. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos” (questão 822 de O Livro dos Espíritos, editora e edição antes indicadas, pág. 381).
Assim, ter jornada dupla é opção, é escolha, talvez necessidade.
Afinal, somos dotados de livre-arbítrio, que nos permite escolher, decidir, mas que também nos torna responsáveis pela escolha, pela decisão, e naturalmente responsáveis por suas consequências.

Por fim, nestas brevíssimas considerações sobre assunto tão complexo quão extenso, vale a pena repetir, para enfatizar, o que afirmou Léon Denis na última frase do trecho aqui transcrito: “A mulher respeitada, honrada, de entendimento esclarecido, é que faz a família forte e a sociedade grande, moral, unida!”


segunda-feira, 6 de março de 2017

ALEGRIA E CELEBRAÇÃO DA VIDA MARCARAM AS COMEMORAÇÕES DE ANIVERSÁRIO DO INSTITUTO ESPÍRITA VIDA/PE




O Instituto Espírita Vida, a Rede Pró-Vida Estadual e o Movimento Espírita Pernambucano estão em grande festa!
Hoje aconteceu a cerimonia de Eleição e posse da nova gestão colegiada do VIDA/PE. Na ocasião foi realizada também a celebração dos 2 (dois) anos de fundação da instituição, com direito a bolo, sopro de velinhas e “parabéns pra vocês”.

O Instituto Espírita Vida vem cumprindo, ao longo desses dois anos, a sua missão de levar o ativismo pró-vida às instituições espíritas do Estado.


“Acolher, consolar e esclarecer acerca das consequências físicas, psicológicas, espirituais e sociais do aborto, tema central das nossas atividades, tem sido o objetivo do Instituto Espírita Vida dentro do Movimento Espírita Pernambucano”, afirma Micheline Gonçalves – Coordenadora Geral.

O novo quadro do Colegiado Executivo permanecerá com Micheline Gonçalves na Coordenação Geral, Rita de Cássia Valença na Coordenação Financeira, Iraponan Arruda na Coordenação de Orientação Doutrinária, Stevam Rios Na Coordenação de Saúde. A novidade são mais dois membros que integram ao Colegiado, Marli França, assumindo a Coordenação de Articulação Institucional e Divulgação e Enrico Azevêdo assumindo a Coordenação de Direitos Humanos. O Conselho Fiscal também contará com a participação de novos integrantes, Isabela Azevêdo e Marcelo Monteiro.


Publicado por Iraponan Arruda
Coordenador de Orientação Doutrinária




CONHEÇA, DIVULGUE, ESCLAREÇA E LIBERTE


É urgente divulgarmos a visão espírita sobre as consequências físicas, psicológicas e espirituais das drogas, da eutanásia, do suicídio e do aborto delituoso, pois a humanidade está em crise de percepção.

O indivíduo mergulhado no materialismo, decorrente da preguiça psíquica, da falta de vontade de fazer e de pensar, gera para si, enraizado à cultura de morte, um lamentável futuro de arrependimento tardio, de dores atrozes, e que por vezes, em face do desequilíbrio a que se entrega, séculos serão necessários para reparar um minuto de insânia; frutos do egoísmo e do orgulho impregnados na alma.

Que Jesus é o Caminho que leva a Deus todos sabemos, mas poucos compreendem que a Reencarnação e a Educação com Espiritualidade são as únicas trilhas de libertação capazes de gerar uma cultura de vida para um futuro de paz, de amor e da solidariedade real, que nos conduzirá ao coração amabilíssimo de Deus.

Se é imperioso o pensar global, é ainda mais urgente o agir local, reeducando com espiritualidade os seus entes mais próximos, à luz da reencarnação.

Onde você estiver comente, converse, esclareça!

Precisamos falar de Cultura de Vida.

Precisamos falar de Reencarnação

Iraponan Arruda
Coordenação de Orientação Doutrinária

TRIUNFO PRÓ-VIDA: PAI CONQUISTA NA JUSTIÇA URUGUAIA PROIBIÇÃO DO ABORTO DE SEU FILHO


MONTEVIDÉU, 03 Mar. 17 / 08:00 am (ACI).
 Disponível em:  http://www.acidigital.com/noticias/triunfo-pro-vida-pai-conquista-na-justica-uruguaia-proibicao-do-aborto-de-seu-filho-55549/#.WLmk55YkyFw.facebook

Em um ato sem precedentes no Uruguai, uma juíza ordenou a proibição de um aborto ao qual uma mulher ia se submeter, depois de que o pai da criança apresentou um recurso de amparo para proteger a vida de seu filho em gestação.
Além do recurso de amparo, o representante do demandante, advogado Federico Arregui, interpôs um recurso de inconstitucionalidade da lei que permite o aborto em determinadas causas e que foi remetido à Suprema Corte de Justiça.
O fato ocorreu na cidade de Mercedes, a cerca de 280 quilômetros de Montevidéu, no Uruguai, onde o aborto está despenalizado até as 12 semanas de gravidez.
Segundo explicou Arregui ao jornal ‘El País’, o demandante manteve uma relação amorosa com a demandada. Agora já não estão juntos. No dia 25 de janeiro, a mulher lhe disse que estava levando a cabo os trâmites para se submeter a um aborto e ele tentou fazê-la desistir.
Entretanto, segundo o advogado, “foi infrutuoso, em cujo mérito decidiu ativar os mecanismos legais destinados à proteção da vida do filho em comum”.
Arregui afirmou que o demandante “está plenamente disposto a se responsabilizar por seu filho, o que já faz desde a concepção, independentemente se a mãe esteja disposta a exercer seu papel como tal”.
Em sua sentença, a juíza a cargo do caso, Dra. Pura Concepción Book, assinalou que a demandada argumentou que “tem um rechaço natural à gravidez”.
“Eu não tenho vontade de estar grávida nem suportar que me obriguem, conhecendo meus direitos que a lei me outorga, pude aceder ao direito de iniciar o trâmite e fazê-lo”, sustentou a mulher.
“Além da questão natural de que não tenho vontade, tudo o que de âmbito social, econômico, profissional, psicológico, tudo isso me leva a ratificar a ideia de não ter a criança”, acrescentou.
Depois de escutar os argumentos a favor e contra, a juíza determinou que a mulher não cumpriu com todos os requisitos que a lei estabelece, especificamente o artigo 3 que indica que deve informar ao médico as circunstâncias que lhe impediriam de continuar com a gravidez.
Por esta razão, em 21 de fevereiro, a magistrada ordenou a suspensão do procedimento de “interrupção da gravidez” (aborto) que a mulher que está na décima semana de gestação ia realizar.
A decisão da juíza Book foi altamente questionada pelos grupos abortistas do Uruguai, mas respaldada em unanimidade pela Associação de Magistrados e o Colégio de Advogados, que recordou vários princípios da Carta das Nações Unidas sobre a independência judicial.
“Não se efetuarão intromissões indevidas ou injustificadas no processo, nem se submeterão à revisão as decisões dos tribunais”, afirma o comunicado da Associação.
Do mesmo modo, acrescentam que “toda acusação ou queixa formulada contra um juiz por sua atuação será tramitada segundo o procedimento pertinente” e “não cumprir uma decisão judicial firme por parte do Poder Executivo colide contra os princípios de tutela judicial, igualdade e segurança que estabelecem nosso Estado de Direito”.
A decisão também foi aplaudida pelos líderes pró-vida, como o deputado Carlos Lafigliola, que disse a ‘El País’ que se trata de “uma surpresa muito grata”, já que pela primeira vez se põe o pai como sujeito de direito ante a criança em gestação.

“É a primeira decisão neste tema que nos dá razão e, por isso, é um grande impulso para fortalecer o trabalho. É uma decisão histórica. Uma decisão que nos enche de esperança”, sublinhou.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

APROVADA EM ANGOLA NOVA LEI QUE PENALIZA ABORTO COM PRISÃO



Foi proposta na assembleia a realização de um referendo mas a lei que prevê penas de quatro a dez anos acabou por ser aprovada sem votos contra
A Assembleia Nacional angolana aprovou hoje, na generalidade, a nova Lei do Código Penal, para substituição da legislação em vigor, que data de 1886, proposta que penaliza com prisão a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
A proposta de lei, que visa alterar o diploma legal herdado do período colonial português, foi aprovado com 125 votos a favor do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), nenhum voto contra e 36 abstenções das bancadas parlamentares da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) e do Partido de Renovação Social (PRS).
O relatório parecer conjunto da Assembleia Nacional considera que o Código Penal proposto tem em linha de conta os valores e princípios consagrados na Constituição da República de Angola, que se traduzem no respeito pela dignidade humana, garantia dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, bem como princípios e valores, que enformam a ordem jurídica angolana em geral e jurídico-penal, em particular.
Acrescenta que vem responder à necessidade de tutela penal que resulta da realidade política, económica e social atuais do país, bem como à adequação aos padrões da doutrina e do direito penal moderno.
A questão sobre a IVG foi a que mereceu um maior número de intervenções, no período de discussão, tendo sido sugerida a realização de um referendo sobre o assunto.
Na sua abordagem a deputada da UNITA, Mihaela Weba, considerou que o código "bastante moderno", mas que coloca uma questão "extremamente polémica, fraturante e ideologicamente controversa", referindo-se ao aborto.
Segundo a deputada, a UNITA entende que "a questão do aborto não é um interesse fundamental do Estado angolano".
"Tendo em conta a questão extremamente controversa que é o aborto, queremos propor que a mesma seja retirada deste diploma e entregue aos angolanos em forma de um referendo para que cada cidadão, no pleno exercício da sua cidadania, decida se de facto devemos ou não permitir o aborto como prática em Angola", referiu.
Em declarações à imprensa, o titular da pasta da Justiça e Direitos Humanos em Angola disse que o aborto "não é uma questão fraturante" no referido código, porque ele vem garantir o direito à vida.
"O aborto é proibido, é crime em Angola cometer o aborto e esta proposta vem precisamente resolver esta questão, portanto, é objeto de tutela penal, o que quer dizer que é proibido o aborto em Angola", frisou o ministro.
Rui Mangueira salientou que sobre este assunto a lei apresenta algumas causas de exclusão de ilicitude do crime, quando são ponderados "interesses em jogo".
"Quando está em jogo a vida da mãe, quando está em jogo alguma outra situação que tenha a ver com a integridade física da mãe, só nestes casos é que efetivamente um ato como este, que é ilícito, poderá ser avaliado e em função da avaliação feita poder-se-á considerar que a ilicitude do ato possa ser excluída", explicou.
Sobre o recurso a um referendo, Rui Mangueira disse que são opiniões e rejeitou essa solução.
"Durante as consultas, a maior parte das pessoas revelaram-se contra a descriminalização do aborto e é isso que consta da proposta", concluiu, acrescentando que a proposta estabelece penas de quatro a dez anos de prisão para a prática, não autorizada, de IVG.
A CASA-CE na sua declaração de voto disse que optou pela abstenção por existir questões fraturantes na proposta, que deverão melhor ser discutidas na especialidade, nomeadamente o limite da pena máxima, que pode o juiz excedê-la através da realização do cúmulo jurídico, e o aborto.
Sobre o assunto, o ministro avançou que a maximização da pena é "uma questão técnica legislativa", que tem a ver com o exercício da atividade judicial.

LUSA

HOMENS TÊM DIREITO A DECIDIR SOBRE ABORTO?

Decisão dejuíza do Uruguai, que impediu realização de aborto após pedido do pai, geroupolêmica e reacendeu discussão sobre tema no país, onde procedimento épermitido.



Por BBC BRASIL


A decisão de uma juíza no Uruguai, que impediu a realização de um aborto após um pedido do pai, gerou polêmica e reacendeu a discussão sobre o tema no país, onde o procedimento é permitido.
A mulher - cuja identidade não foi revelada - planejava realizar o aborto na quinta-feira passada. Ela havia engravidado após uma relação de seis meses, já terminada.
Ela seguiu à risca as exigências da chamada Lei de Interrupção Voluntária de Gravidez, que, aprovada pelo Uruguai em 2012, permite às mulheres abortar legalmente durante as 12 primeiras semanas de gestação.
Em seguida, deslocou-se a um centro médico e pedir para que o procedimento fosse realizado. Estava grávida de 10 semanas.
Contudo, não pôde abortar ─ ela acabou impedida por causa de uma ordem judicial obtida pelo pai da criança.
Segundo o documento, o homem afirmou ter "tentado de todas as formas possíveis fazer com que a respondente refletisse sobre a decisão e voltasse atrás, mas não teve sucesso".
Por isso, recorreu "aos mecanismos legais da proteção da vida do filho em comum".

Justiça

Em audiência na cidade de Mercedes, no sudoeste do Uruguai, o homem afirmou que, embora o relacionamento já tivesse acabado, estava disposto a se responsabilizar pelo filho sozinho e tinha recursos financeiros para fazê-lo.
Além disso, seu advogado também apresentou um recurso de inconstitucionalidade contra a lei de aborto.
A juíza Pura Concepción Book Silva acatou o pedido e determinou que o procedimento não fosse realizado.

Argumento

Mas a magistrada não tomou a decisão por considerar que o homem tinha direito de decidir sobre o aborto, algo não contemplado pela lei.
A justificava foi técnica: a juíza considerou que o artigo 3 da Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez não havia sido cumprido.
O artigo exige que se registrem, no histórico da paciente, "as circunstâncias derivadas das condições nas quais ocorreu a concepção, situações de dificuldade econômica, sociais ou familiares ou etárias que, a seu critério, impeçam a mãe de continuar o curso da gravidez".

Debate

O caso, que teve ampla repercussão na imprensa e nas redes sociais do Uruguai, voltou a reacender o debate sobre o aborto.
A ONG Mujer y Salud Uruguay (MySU), que promove a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, acusou a juíza de buscar "abrir de novo o debate sobre a lei, algo que não é de sua alçada".
"Os grupos pró-vida vem tentando buscar uma maneira de mostrar a inconstitucionalidade da lei, mas faltava a eles um caso e esse acabou caindo como uma luva", disse a diretor da MySU, Lilián Abracinskas, à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
Lilián questionou a interpretação feita pela juíza, que descreveu como uma "desculpa".
"Eles estão fazendo de tudo para que o prazo de 12 semanas de gestação (limite para a interrupção da gravidez por aborto) vença", afirmou ela.
Enquanto isso, críticos do aborto dizem que o caso abre precedente para que os homens também possam decidir sobre o aborto.
"HÁ ESPERANÇA! Decisão histórica protege direito do Pai e do Bebê, e freia o Aborto. A LEI DE ABORTO VAI CAIR!", tuitou o deputado Carlos lafigliola, líder da organização Pro-Vida.
Em entrevista ao jornal local El País, o parlamentar afirmou que a lei do aborto "nasceu mal parida" porque não contém "sequer uma única linha" sobre os direitos dos pais.
"É a primeira decisão sobre esse assunto que nos dá razão", afirmou ele, sobre a determinação judicial.

O que muda?

Embora a juíza tenha justificado a proibição à realização do procedimento com base no cumprimento do artigo 3, em sua decisão, ela mostra um claro apoio aos direitos do progenitor.
"Deve haver seriedade na aplicação e interpretação dessa lei junto a todo o sistema jurídico nacional, sob pena de quem seja diretamente prejudicado fique em estado de autêntico desamparo, de forma irremediável", afirmou.
"Toda pessoa tem direito a que sua vida seja respeitada. Esse direito estará protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente", acrescentou a magistrada.
Ela também defendeu que a realização do procedimento significaria "uma violação aos direitos da personalidade, consagrados pelos artigos 72 e 332 da Constituição Nacional, dado que se lesiona o direito à vida do concebido ".
Agora, caberá à Suprema Corte de Justiça do Uruguai analisar a inconstitucionalidade da lei.
Trata-se da primeira vez, desde sua aprovação em 2012, que a legislação é questionada.
Sendo assim, o veredito do mais alto tribunal do país pode definir o futuro da legalidade do aborto no Uruguai.

Precedente

Lilián Abracinskas, da MySU, disse temer que a decisão da juíza sirva de precedente para que outros homens impeçam o aborto de suas mulheres ou ex-mulheres.
A ativista aproveitou para criticar os fundamentos citados pela magistrada em sua decisão.
"A juíza afirma que a vida começa a partir do momento da concepção, um debate que já havia sido concluído com a aprovação dessa lei, democraticamente acordada", assinalou.
Lilián também destacou que todas as legislações sobre aborto no mundo se referem aos direitos das mulheres e não aos dos homens, já que são elas que têm de atravessar a gestação, com seus riscos inerentes.
"As convenções internacionais estipulam que interferir sobre algo que está consagrado na lei e afeta o corpo das mulheres causando dano e tratamento degradantes é tortura", alertou.
Enquanto o debate se desenrola, o tempo vai se esgotando.
Na última sexta-feira, a mulher recorreu da decisão e afirmou querer prosseguir com o aborto, que deverá ser realizado antes de 10 de março, quando terminam as 12 semanas de gestação.
Diante da juíza, ela explicou que possui uma "rejeição natural à gravidez".
"Não tenho vontade de ficar grávida nem aceitar que me obriguem", afirmou a mulher.
Por outro lado, organizações pró-vida convocaram uma manifestação contra o aborto no próximo dia 25 de março.
Além do Uruguai, apenas Cuba, Guiana, Guiana Francesa, Porto Rico e Distrito Federal do México permitem aborto em qualquer circunstância nas primeiras 12 semanas.
No Brasil, o aborto é considerado como crime contra a vida humana pelo Código Penal.
O procedimento só é permitido em três situações: quando há risco de morte para a gestante, quando a gravidez é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico (tipo de malformação no cérebro).