Pressão
popular e articulação de deputados pró-vida conseguiram impedir que a votação
ocorresse neste 8 de março
O projeto de lei que poderia ampliar a prática do aborto no
país, e que estava previsto para ser votado hoje, no Dia Internacional das
Mulheres, saiu de pauta e não voltará à discussão pelo menos até a semana que
vem. É uma vitória temporária, mas que merece o registro e o reconhecimento
público dos esforços feitos por milhares de pessoas que se manifestaram junto
aos seus representantes na Câmara dos Deputados, pedindo que tal projeto não
fosse aprovado ou que fosse modificado, blindando-o contra o risco de virar
instrumento da causa abortista.
O
PL 7371/2014 aparenta ser inofensivo para um leigo, já que seu objetivo
explícito é o de criar o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as
Mulheres. Seu avanço contudo, era impulsionado por parlamentares e instituições
engajadas na legalização do aborto no país, já que o mesmo tornava possível o
uso do dinheiro para a expansão da rede de hospitais equipados para o
atendimento de abortos “não puníveis”, bem como a capacitação de profissionais
para a realização dos procedimentos. Ou seja, haveria muito mais médicos no
Brasil treinados para despedaçar o corpo de um feto no útero materno ou
envenenar o bebê em gestação numa solução salina. Entenda melhor a artimanha do
projeto aqui.
Pode parecer pouco, mas a simples retirada da pauta neste 08 de
março é importante porque havia a tentação de deputados menos interessados no
assunto cederem à pressão de feministas radicais, apenas para ganharem alguma
visibilidade com o simbolismo da data. Se a votação ocorrer num outro momento,
com o marketing oportunista reduzido, são maiores as chances de fazer os
deputados entenderem as desonestidades por trás do texto.
É
justo destacar a atuação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família.
A decisão de tirar o projeto da pauta foi tomada na reunião de líderes dos
partidos e a derrubada só foi possível graças a influência dos parlamentares
Diego Garcia (PHS-PR), Flavinho (PSB-SP), Evandro Gussi (PV-SP) e Eros Biondini
(PROS-MG).
Por Jônatas Dias LimaDisponível em: http://www.semprefamilia.com.br/blog-da-vida/projeto-de-lei-que-ampliaria-a-realizacao-de-abortos-no-brasil-sai-de-pauta/
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