quarta-feira, 8 de março de 2017
PROJETO DE LEI QUE AMPLIARIA A REALIZAÇÃO DE ABORTOS NO BRASIL SAI DE PAUTA
Pressão
popular e articulação de deputados pró-vida conseguiram impedir que a votação
ocorresse neste 8 de março
O projeto de lei que poderia ampliar a prática do aborto no
país, e que estava previsto para ser votado hoje, no Dia Internacional das
Mulheres, saiu de pauta e não voltará à discussão pelo menos até a semana que
vem. É uma vitória temporária, mas que merece o registro e o reconhecimento
público dos esforços feitos por milhares de pessoas que se manifestaram junto
aos seus representantes na Câmara dos Deputados, pedindo que tal projeto não
fosse aprovado ou que fosse modificado, blindando-o contra o risco de virar
instrumento da causa abortista.
O
PL 7371/2014 aparenta ser inofensivo para um leigo, já que seu objetivo
explícito é o de criar o Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as
Mulheres. Seu avanço contudo, era impulsionado por parlamentares e instituições
engajadas na legalização do aborto no país, já que o mesmo tornava possível o
uso do dinheiro para a expansão da rede de hospitais equipados para o
atendimento de abortos “não puníveis”, bem como a capacitação de profissionais
para a realização dos procedimentos. Ou seja, haveria muito mais médicos no
Brasil treinados para despedaçar o corpo de um feto no útero materno ou
envenenar o bebê em gestação numa solução salina. Entenda melhor a artimanha do
projeto aqui.
Pode parecer pouco, mas a simples retirada da pauta neste 08 de
março é importante porque havia a tentação de deputados menos interessados no
assunto cederem à pressão de feministas radicais, apenas para ganharem alguma
visibilidade com o simbolismo da data. Se a votação ocorrer num outro momento,
com o marketing oportunista reduzido, são maiores as chances de fazer os
deputados entenderem as desonestidades por trás do texto.
É
justo destacar a atuação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família.
A decisão de tirar o projeto da pauta foi tomada na reunião de líderes dos
partidos e a derrubada só foi possível graças a influência dos parlamentares
Diego Garcia (PHS-PR), Flavinho (PSB-SP), Evandro Gussi (PV-SP) e Eros Biondini
(PROS-MG).
Por Jônatas Dias LimaDisponível em: http://www.semprefamilia.com.br/blog-da-vida/projeto-de-lei-que-ampliaria-a-realizacao-de-abortos-no-brasil-sai-de-pauta/
terça-feira, 7 de março de 2017
A MULHER NA VISÃO ESPÍRITA
O eminente e culto professor
Hippolyte Léon Denizard Rivail, o nosso Allan Kardec, em comentário pessoal
sobre a questão 202 de O Livro dos Espíritos, a obra fundamental do
Espiritismo, afirmou que: “Os Espíritos encarnam como homens ou como
mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada
sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais
e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem
encarnasse só saberia o que sabem os homens” (75ª edição FEB, 1994,
página 135).
Com isso, não deixou margem a
qualquer dúvida quanto à necessidade de o Espírito encarnar ora em corpo
masculino, ora em corpo feminino, diante das provas pelas quais tem de passar,
uma vez que precisa progredir em tudo, razão pela qual a aquisição da
experiência em cada novo corpo físico é de considerável importância.
Reencarnar, como se sabe, literalmente significa entrar de novo na carne.
Nada obstante ser indiscutível
a indispensabilidade de o Espírito estagiar ora em corpo feminil, ora em corpo
masculino, com a importante finalidade de avançar na senda do progresso rumo a
Deus, cumpre não perder de vista o especial papel do Espírito encarnado
como mulher, tal como o registrou Léon Denis: “O papel da mulher é
imenso na vida dos povos. Irmã, esposa ou mãe, é a grande consoladora e a
carinhosa conselheira. Pelo filho é seu o porvir e prepara o homem futuro. Por
isso, as sociedades que a deprimem, deprimem-se a si mesmas. A mulher
respeitada, honrada, de entendimento esclarecido, é que faz a família forte e a
sociedade grande, moral, unida! (O Problema do Ser, do Destino e da
Dor, 23ª edição FEB, 2000, página 178).
Neste passo é importante
comparar o texto acima reproduzido com a pergunta 821 de O Livro dos
Espíritos: “As funções a que a mulher é destinada pela Natureza
terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?” E a sua
resposta: “Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras
noções da vida”.
Por outra parte, parece não
haver dúvida que tanto a maternidade quanto a paternidade constituem verdadeira
missão, no mínimo porque estão os pais incumbidos inerentemente de formar o
caráter dos seus filhos.
Entretanto, não podemos
esquecer que à mulher incumbe a realização de tarefas deveras especiais, a
começar pela educação de seus filhos, geralmente em parcela maior de tempo –
para dizer o mínimo. E como já sabemos, com a veneranda Doutrina Espírita, educação
é o conjunto dos hábitos adquiridos.
Vale recordar que muitos anos
atrás, pelo menos em Curitiba, a cidade onde vivemos, na esmagadora maioria dos
casos, à mulher cabia cuidar de seus filhos. Ao homem competia, com o seu
trabalho fora de casa, obter recursos suficientes para prover a família. Claro
que à mulher restava ainda o ônus de se desincumbir de todos os demais afazeres
domésticos.
O seu papel era imenso, portanto, e enorme a sua responsabilidade,
haja em vista que a ela cabia preparar o homem futuro (seu
filho ou seus filhos, no sentido de seres humanos encarnados – homens ou
mulheres).
Apesar disso, nem sempre o
gigantesco trabalho de que a mulher era encarregada foi devidamente valorizado
por terceiros. No entanto, não tem maior importância esta ausência de
reconhecimento porquanto “A grandeza não consiste em receber honras,
mas em merecê-las” (frase extraída de texto atribuído ao filósofo
grego Aristóteles – 360 anos antes de Cristo).
Os tempos mudaram, os costumes
em parte também, e as necessidades aumentaram, ao que se vê, aparentemente, por
obra do próprio ser humano encarnado na Terra, que passou a criar outras
necessidades, talvez em certa medida decorrentes de excelente publicidade
veiculada diariamente, que tantas vezes faz com que a pessoa menos atenta ou
menos reflexiva compre o que não precisa com o dinheiro que não tem.
Seja como for, houve mudanças.
As mulheres, em considerável
número, passaram a trabalhar dentro e fora de casa, em jornada dupla, com ônus
dobrado a toda evidência.
Nem por isso, no entanto,
ficaram liberadas de seu compromisso maior: preparar o homem (ser humano)
futuro, sobretudo se se considerar que “Deus apropriou a organização de
cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à mulher menor força
física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, em relação com a delicadeza
das funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados” (comentário
pessoal de Allan Kardec sobre a questão 820 de O Livro dos Espíritos,
edição citada, páginas 380 e 381).
Com efeito, como bem
esclarecido na obra fundamental do Espiritismo: “Os direitos de homens
e mulheres são iguais, as funções não. A emancipação da mulher acompanha o
progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos,
além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem
encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem,
por conseguinte, gozar dos mesmos direitos” (questão 822 de O
Livro dos Espíritos, editora e edição antes indicadas, pág. 381).
Assim, ter jornada dupla é
opção, é escolha, talvez necessidade.
Afinal, somos dotados de
livre-arbítrio, que nos permite escolher, decidir, mas que também nos torna
responsáveis pela escolha, pela decisão, e naturalmente responsáveis por suas
consequências.
Por fim, nestas brevíssimas
considerações sobre assunto tão complexo quão extenso, vale a pena repetir,
para enfatizar, o que afirmou Léon Denis na última frase do trecho
aqui transcrito: “A mulher respeitada, honrada, de entendimento
esclarecido, é que faz a família forte e a sociedade grande, moral, unida!”
segunda-feira, 6 de março de 2017
ALEGRIA E CELEBRAÇÃO DA VIDA MARCARAM AS COMEMORAÇÕES DE ANIVERSÁRIO DO INSTITUTO ESPÍRITA VIDA/PE
O
Instituto Espírita Vida, a Rede Pró-Vida Estadual e o Movimento Espírita
Pernambucano estão em grande festa!
Hoje
aconteceu a cerimonia de Eleição e posse da nova gestão colegiada do VIDA/PE.
Na ocasião foi realizada também a celebração dos 2 (dois) anos de fundação da
instituição, com direito a bolo, sopro de velinhas e “parabéns pra vocês”.
O Instituto
Espírita Vida vem cumprindo, ao longo desses dois anos, a sua missão de levar o
ativismo pró-vida às instituições espíritas do Estado.
“Acolher,
consolar e esclarecer acerca das consequências físicas, psicológicas,
espirituais e sociais do aborto, tema central das nossas atividades, tem sido o
objetivo do Instituto Espírita Vida dentro do Movimento Espírita Pernambucano”,
afirma Micheline Gonçalves – Coordenadora Geral.
O novo quadro do Colegiado Executivo permanecerá com Micheline Gonçalves na Coordenação Geral, Rita de Cássia Valença na Coordenação Financeira, Iraponan Arruda na Coordenação de Orientação Doutrinária, Stevam Rios Na Coordenação de Saúde. A novidade são mais dois membros que integram ao Colegiado, Marli França, assumindo a Coordenação de Articulação Institucional e Divulgação e Enrico Azevêdo assumindo a Coordenação de Direitos Humanos. O Conselho Fiscal também contará com a participação de novos integrantes, Isabela Azevêdo e Marcelo Monteiro.
Publicado por Iraponan Arruda
Coordenador de Orientação Doutrinária
CONHEÇA, DIVULGUE, ESCLAREÇA E LIBERTE
É urgente divulgarmos a visão espírita sobre as
consequências físicas, psicológicas e espirituais das drogas, da eutanásia, do
suicídio e do aborto delituoso, pois a humanidade está em crise de percepção.
O indivíduo mergulhado no materialismo, decorrente da
preguiça psíquica, da falta de vontade de fazer e de pensar, gera para si,
enraizado à cultura de morte, um lamentável futuro de arrependimento tardio, de
dores atrozes, e que por vezes, em face do desequilíbrio a que se entrega,
séculos serão necessários para reparar um minuto de insânia; frutos do egoísmo
e do orgulho impregnados na alma.
Que Jesus é o Caminho que leva a Deus todos sabemos, mas
poucos compreendem que a Reencarnação e a Educação com Espiritualidade são as
únicas trilhas de libertação capazes de gerar uma cultura de vida para um
futuro de paz, de amor e da solidariedade real, que nos conduzirá ao coração
amabilíssimo de Deus.
Se é imperioso o pensar global, é ainda mais urgente o agir
local, reeducando com espiritualidade os seus entes mais próximos, à luz da
reencarnação.
Onde você estiver comente, converse, esclareça!
Precisamos falar de Cultura de Vida.
Precisamos falar de Reencarnação
Iraponan Arruda
Coordenação de Orientação Doutrinária
TRIUNFO PRÓ-VIDA: PAI CONQUISTA NA JUSTIÇA URUGUAIA PROIBIÇÃO DO ABORTO DE SEU FILHO
MONTEVIDÉU,
03 Mar. 17 / 08:00 am (ACI).
Disponível em: http://www.acidigital.com/noticias/triunfo-pro-vida-pai-conquista-na-justica-uruguaia-proibicao-do-aborto-de-seu-filho-55549/#.WLmk55YkyFw.facebook
Em
um ato sem precedentes no Uruguai, uma juíza ordenou a proibição de um aborto ao
qual uma mulher ia se submeter, depois de que o pai da criança apresentou um
recurso de amparo para proteger a vida de
seu filho em gestação.
Além do recurso
de amparo, o representante do demandante, advogado Federico Arregui, interpôs
um recurso de inconstitucionalidade da lei que permite o aborto em determinadas
causas e que foi remetido à Suprema Corte de Justiça.
O fato ocorreu
na cidade de Mercedes, a cerca de 280 quilômetros de Montevidéu, no Uruguai,
onde o aborto está despenalizado até as 12 semanas de gravidez.
Segundo explicou
Arregui ao jornal ‘El País’, o demandante manteve uma relação amorosa com a
demandada. Agora já não estão juntos. No dia 25 de janeiro, a mulher lhe disse
que estava levando a cabo os trâmites para se submeter a um aborto e ele tentou
fazê-la desistir.
Entretanto,
segundo o advogado, “foi infrutuoso, em cujo mérito decidiu ativar os
mecanismos legais destinados à proteção da vida do filho em comum”.
Arregui
afirmou que o demandante “está plenamente disposto a se responsabilizar por seu
filho, o que já faz desde a concepção, independentemente se a mãe esteja
disposta a exercer seu papel como tal”.
Em sua sentença,
a juíza a cargo do caso, Dra. Pura Concepción Book, assinalou que a demandada
argumentou que “tem um rechaço natural à gravidez”.
“Eu não tenho
vontade de estar grávida nem suportar que me obriguem, conhecendo meus direitos
que a lei me outorga, pude aceder ao direito de iniciar o trâmite e fazê-lo”,
sustentou a mulher.
“Além da questão
natural de que não tenho vontade, tudo o que de âmbito social, econômico,
profissional, psicológico, tudo isso me leva a ratificar a ideia de não ter a
criança”, acrescentou.
Depois de
escutar os argumentos a favor e contra, a juíza determinou que a mulher não
cumpriu com todos os requisitos que a lei estabelece, especificamente o artigo
3 que indica que deve informar ao médico as circunstâncias que lhe impediriam
de continuar com a gravidez.
Por esta razão,
em 21 de fevereiro, a magistrada ordenou a suspensão do procedimento de
“interrupção da gravidez” (aborto) que a mulher que está na décima semana de
gestação ia realizar.
A decisão da
juíza Book foi altamente questionada pelos grupos abortistas do Uruguai, mas
respaldada em unanimidade pela Associação de Magistrados e o Colégio de
Advogados, que recordou vários princípios da Carta das Nações Unidas sobre a
independência judicial.
“Não se
efetuarão intromissões indevidas ou injustificadas no processo, nem se
submeterão à revisão as decisões dos tribunais”, afirma o comunicado da
Associação.
Do mesmo modo,
acrescentam que “toda acusação ou queixa formulada contra um juiz por sua
atuação será tramitada segundo o procedimento pertinente” e “não cumprir uma
decisão judicial firme por parte do Poder Executivo colide contra os princípios
de tutela judicial, igualdade e segurança que estabelecem nosso Estado de
Direito”.
A decisão também
foi aplaudida pelos líderes pró-vida, como o deputado Carlos Lafigliola, que
disse a ‘El País’ que se trata de “uma surpresa muito grata”, já que pela
primeira vez se põe o pai como sujeito de direito ante a criança em gestação.
“É a primeira
decisão neste tema que nos dá razão e, por isso, é um grande impulso para
fortalecer o trabalho. É uma decisão histórica. Uma decisão que nos enche de
esperança”, sublinhou.
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